Ser migrante… Sair da zona de conforto
Migrar de um país a outro nem sempre é uma decisão fácil. Há quem faça a tomada de decisão por livre arbítrio, outros porque vem-se forçados a sair do seu país para evitar conflitos sociais, económicos e/ou políticos. O certo é que, quem migra, de alguma forma, volta a nascer. Porquê? De seguida passo a explicar o que muda ao ser migrante.
O que muda quando se decide ser migrante
Quando muda de país, tem de aprender novas formas de comportar-se na sociedade. Além disso, há que criar uma rede de contactos relevantes e significativas, aprender a comunicar noutra língua e compreender códigos culturais, que por vezes, não são óbvios. Tudo passa a ser uma novidade! Logo, mudam os horários, a rotina das refeições e de convívio. Sem dúvida, a forma de estar é diferente, até as preocupações são outras!
No entanto, o desafio principal não são estas questões, mas sim reavaliar seu plano pessoal, familiar e profissional. E este é o verdadeiro foco principal que vai ocupar os primeiros tempos enquanto se adapta à nova cultura e à nova realidade.
Reavaliação da saída da zona de conforto
Nem sempre é fácil realizar esta reavaliação, pelo contrário. Este processo de reavaliação implica reelaborar ideias, pensamentos e associações implícitas, abstrair-se e poder encontrar o que faz sentido na sua nova vida. Logo, uma ajuda profissional com psicólogo, poderá facilitar!

Ser migrante… a nova vida!
Em resumo, decidir ser migrante, às vezes, implica mudar de planos profissionais. Pode ser necessário deixar de lado a sua carreira profissional e ajustar-se às necessidades e oportunidades da nova cidade para onde vai viver. Portanto, deverá parar e refletir sobre o seu perfil profissional, sobre as suas Hard Skills e Soft Skills, realizar um verdadeiro autoconhecimento de si próprio.
A nível pessoal, poderá ter necessidade de ultrapassar dificuldades que não tinha previsto. Logo, saber como gerir adequadamente as suas emoções perante os obstáculos, a nível familiar, poderá ser essencial. Ainda mais, se pretender ter filhos ou se ponderar ter mais filhos. Pode ainda surgir necessidade de viver em casa de familiares por alguns tempos.
Por último, não se esqueça que o mais importante é ser congruente com os seus valores e as suas crenças. Vai ter de abraçar os desafios, identificar o que consegue controlar e também onde não consegue ter controlo. Calma e relax 😉
Quer receber uma orientação para adaptar-se a sua nova realidade? Então entre em contacto com um psicólogo na Maia ou no Porto para fazer a sua avaliação.
Bom trabalho!